Queridos irmãos, esta é a minha história de vida, ou melhor, um resumo da mesma. Eu acredito que o Deus Todo Poderoso (El Shaday) falará contigo através destas palavras.
É interessante como as coisas começam. Posso imaginar quando meus pais unidos em amor e com grandes projetos para suas vidas planejaram o nascimento de seu primeiro filho. Nesta fase, minha mãe havia perdido seu primeiro nenê, que nascera com problemas respiratórios severos e não conseguira viver. Após alguns anos nasce um menino que após algumas experiências escreveria estas palavras.
É interessante como os pais se preocupam com o futuro de seus filhos. Fui educado da melhor maneira possível. Hoje, agradeço a Deus pelos meus pais, pois me ensinaram a ser homem (2 Rs 2.2), a ter caráter e a desejar grandes coisas desta nossa vida. Minha mãe fora criada nos princípios bíblicos e meus avós se esforçaram para fazer com que eu crescesse nos caminhos do Senhor.
É interessante como fico extasiado quando me lembro das escolas dominicais que freqüentava quando era pequeno na 2º Igreja Presbiteriana de Uberlândia. Eu tinha alguns complexos, mas aquele “povo” me tratava com tanto carinho (Sl 133) (Rm 13.8).
É interessante como nos lembramos de algumas coisas e não de outras, pois ainda posso me lembrar de meu avô (In Memorian), já avançado em idade lendo a Bíblia pela manhã em sua casa (Sl 1). Era interessante a seriedade com que ele tratava esta questão (Sl 119.140). Lembro-me também dos meus desejos de adolescente, das paixões (Tg 1.12-18), das dificuldades e também do desejo de conhecer o mundo. Lembro-me da primeira vez que bebi, foi horrível. Lembro-me de quando comecei a tocar bateria e da minha insistência para que meu pai comprasse uma destas para mim.
É interessante a ansiedade que é peculiar aos jovens e devido a esta ansiedade e ao fato de ter insistido muito, meu pai mesmo sem poder me comprou este instrumento e após alguns meses eu descobri que eu deveria ter esperado mais.
É interessante como passam tantos pensamentos na cabeça de um jovem e muitos deles nos levam a conhecer coisas que não nos fazem bem (Pv 16).
É interessante como as crianças aprendem pelo exemplo, e a Bíblia é muito clara com relação a isto quando diz: “Ensina o seu filho no caminho em que deve andar e até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6).
É interessante como o Senhor nos encontra (Jr 31.3). Comecei a freqüentar a igreja pela influência de meus avós.
É interessante como conquistamos a confiança de nossos pais. Até hoje eu não sei por que eles confiavam em mim, eu saia às vezes de noite e voltava pela manhã, não sei como consegui esta confiança, mas sei que isto era real.
É interessante como nos envolvemos com pessoas sem antes saber quem são elas (Sl 1.1). Como jovem, eu comecei a desejar sair para o mundo e passei a andar com pessoas tidas como estranhas. Começava a minha carreira pelo mundo do Heavy Metal, os chamados metaleiros daquela época. Meu grupo de “amigos” não se drogava, somente bebiam muito.
É interessante como as coisas andam rápido, pois em alguns anos a maioria deles estava se drogando e um dia eu experimentei esta “coisa” chamada maconha. (Meu Deus, meus pais irão ler isto!). Foi a pior experiência da minha vida e nunca mais eu desejei aquilo.
É interessante como passamos facilmente a achar tudo normal (Sl 42.7). Passei a acreditar que aquilo tudo era bom e que não existia problema algum nisto e que cada um faz aquilo que quer.
É interessante como nos esquecemos rapidamente dos nossos valores, pois pouco a pouco fui me esquecendo das “coisas da igreja”, e é exatamente isto que a maioria dos jovens fazem.
É interessante como trocamos as coisas essenciais de nossa vida por sentimentos passageiros, por uma alegria irreal (2 Pe 2.21,22). Deixei de ir à igreja e comecei a beber, mas me lembro que o temor do Senhor ainda era patente em minha vida, mas pouco a pouco ele foi esfriando.
É interessante como algumas atitudes nos marcam tanto. Lembro-me de um amigo que começou a usar uma cruz de cabeça para baixo, indicando que a sua posição era de anticristo e aquilo me deixou atônito. Comecei a me lembrar da igreja e de meus pais.
É interessante como os nossos pais são importantes para nós, pois eu me lembro do dia em que eu desejei fazer uma tatuagem, mas não concretizei este desejo porque fiquei com a imagem de minha mãe chorando pelo ocorrido.
É interessante que hoje, após vários anos, após algumas decepções e após o meu reencontro com este Jesus maravilhoso em 1999, após o amor, a misericórdia e a graça do Senhor ser novamente derramados em minha vida, eu escrever a vocês desejando que não passem por nada de ruim que eu passei, desejando que nenhum de vocês se perca e que nenhum de vocês se entregue às atrações deste mundo.
É interessante contar isto tudo aqui desta forma, mas acredito que o Senhor tem algo para você e isto é realmente grande. Antes de escrever estas linhas Ele me trouxe a memória duas jovens que estão fora da igreja, como um irmão amado diz: “Estão amando o mundo”.
É mais interessante ainda descobrir que minha esposa havia sonhado com elas na noite anterior e eu fiquei sabendo quando contei para ela sobre meu desejo de escrever estas palavras.
Amados irmãos e irmãs que nos lerão, não deixe a sua vida passar pelo mundo para depois você se conscientizar que não existe vida sem Jesus. Ele mesmo disse: “Não peço que os tire do mundo, mas que os livre do mal” (Jo 17.15). Você está aqui neste mundo, mas não deixe que este o contamine. Davi, como homem segundo o coração de Deus, tinha algumas características interessantes e uma delas era que ele não conseguia viver sem o amor de Deus (Sl 51.9-12). Não existe vida sem Jesus e a igreja é a única instituição neste mundo que pode levar este Jesus até você. Ame a Jesus e não ao mundo, ame a igreja e não as boates e seus derivados, ame os irmãos e não os “amigos do mundo”.
JESUS TE AMA E NÓS TAMBÉM.
SEJAM BEM VINDOS EM NOME DE JESUS!!!
CAMPANHA DOS 100 SEGUIDORES ATÉ O 52 CONGRESSO DA UMADUC
CULTO DO NÚCLEO 3 NA CONGREGAÇÃO GALILÉIA
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Os Galhos Que Dão Frutos - Andrey Murray - Publicação: 11/03/2008
Há duas coisas notáveis a respeito da videira. Não existe uma planta cujo fruto contenha tanto álcool, e da qual o álcool possa ser destilado tão abundantemente, como a videira. Mas também não existe outra planta que possa tão rapidamente tornar-se selvagem, prejudicando a sua frutificação; necessitando assim ser podada impiedosamente. Eu olho da minha janela e vejo grandes vinhas; o principal trabalho do vinhateiro é a PODA. Podemos ter uma vinha enraizada tão profundamente em terra boa, que não necessite ser escavada, adubada ou aguada; mas a PODA não pode ser dispensada, se ela deve dar bom fruto.
Algumas árvores precisam de poda ocasional, outras produzem fruto perfeito sem nenhuma poda, mas a vinha precisa ser podada. Assim, nosso Senhor nos diz logo no início da parábola, que o ramo que dá o fruto o Pai 'limpa para que produza mais fruto ainda'.
Considere por um momento o que é esta poda ou limpeza. NÂO é a remoção de ervas daninhas ou espinhos, ou qualquer coisa de fora que possa impedir o crescimento. Não! É o próprio corte dos longos brotos do ano anterior, a remoção de algo que vem de dentro, que foi produzido pela vida da própria videira. É a remoção de algo que é a prova do vigor da sua vida; quanto mais vigoroso tem sido o crescimento maior a necessidade da poda. É a madeira genuína e que precisa ser cortada. E por que? Porque ela consumiria demasiada seiva ao encher todos os longos renovos que cresceram no ano anterior; a seiva deve ser poupada e usada apenas para o fruto.
Os ramos com dois e meio ou três metros de comprimento, são cortados de forma ser deixado apenas um comprimento de dois e meio a cinco centímetros, suficientes para sustentar as uvas. Somente quando tudo o que não é necessário para a produção dos frutos é cortado impiedosamente, e apenas os ramos suficientes para frutificação são deixados, é que se pode esperar uma boa colheita.
Que lição preciosa e solene.
A limpeza do vinhateiro não se refere apenas ao pecado neste ponto. É a nossa própria atividade religiosa, pois ela se desenvolve no próprio ato de dar fruto. É isto que deve ser cortado e limpado. Temos que usar nossos dons de sabedoria, eloquência, influência, ou zelo, trabalhando para Deus. E estes dons estão sempre em perigo de serem indevidamente desenvolvidos e de virmos a confiar neles. E assim, após cada estação de trabalho, Deus tem que nos levar ao fim de nossas próprias forças, à consciência da inutilidade e perigo de tudo aquilo que é do homem para sentirmos, então, que não somos nada.
Tudo o que é deixado de nós é apenas o bastante para receber o poder da seiva vivificante do Espírito Santo. Aquilo que é do homem deve ser reduzido ao seu nível mais baixo. Tudo aquilo que é inconsciente com mais a mais completa devoção ao serviço de Cristo deve ser removido. Quanto mais completa a limpeza e poda de tudo o que é do 'eu', quanto menor a superfície que o Espírito Santo precisa cobrir, tanto maior será a concentração de todo o nosso ser, a fim de nos colocarmos inteiramente à disposição do Espírito.
Esta é a verdadeira circuncisão do coração - a circuncisão de Cristo. Esta é a real crucificação com Cristo, trazendo sempre no corpo, o morrer de Jesus.
Bendita limpeza! Bendita poda! A purificação feita pelo próprio Deus! Quanto devemos nos regozijar na certeza de que vamos produzir mais frutos.
Ó nosso Santo Lavrador, limpa e corta tudo o que há em nós e que poderia tornar-se em objeto de exibição, ou poderia transformar-se em fonte de autoconfiança e jactância. Senhor, mantém-nos humildes, para que nenhuma carne se glorie em Tua presença. Confiamos em Ti para fazer Tua Obra.
Há duas coisas notáveis a respeito da videira. Não existe uma planta cujo fruto contenha tanto álcool, e da qual o álcool possa ser destilado tão abundantemente, como a videira. Mas também não existe outra planta que possa tão rapidamente tornar-se selvagem, prejudicando a sua frutificação; necessitando assim ser podada impiedosamente. Eu olho da minha janela e vejo grandes vinhas; o principal trabalho do vinhateiro é a PODA. Podemos ter uma vinha enraizada tão profundamente em terra boa, que não necessite ser escavada, adubada ou aguada; mas a PODA não pode ser dispensada, se ela deve dar bom fruto.
Algumas árvores precisam de poda ocasional, outras produzem fruto perfeito sem nenhuma poda, mas a vinha precisa ser podada. Assim, nosso Senhor nos diz logo no início da parábola, que o ramo que dá o fruto o Pai 'limpa para que produza mais fruto ainda'.
Considere por um momento o que é esta poda ou limpeza. NÂO é a remoção de ervas daninhas ou espinhos, ou qualquer coisa de fora que possa impedir o crescimento. Não! É o próprio corte dos longos brotos do ano anterior, a remoção de algo que vem de dentro, que foi produzido pela vida da própria videira. É a remoção de algo que é a prova do vigor da sua vida; quanto mais vigoroso tem sido o crescimento maior a necessidade da poda. É a madeira genuína e que precisa ser cortada. E por que? Porque ela consumiria demasiada seiva ao encher todos os longos renovos que cresceram no ano anterior; a seiva deve ser poupada e usada apenas para o fruto.
Os ramos com dois e meio ou três metros de comprimento, são cortados de forma ser deixado apenas um comprimento de dois e meio a cinco centímetros, suficientes para sustentar as uvas. Somente quando tudo o que não é necessário para a produção dos frutos é cortado impiedosamente, e apenas os ramos suficientes para frutificação são deixados, é que se pode esperar uma boa colheita.
Que lição preciosa e solene.
A limpeza do vinhateiro não se refere apenas ao pecado neste ponto. É a nossa própria atividade religiosa, pois ela se desenvolve no próprio ato de dar fruto. É isto que deve ser cortado e limpado. Temos que usar nossos dons de sabedoria, eloquência, influência, ou zelo, trabalhando para Deus. E estes dons estão sempre em perigo de serem indevidamente desenvolvidos e de virmos a confiar neles. E assim, após cada estação de trabalho, Deus tem que nos levar ao fim de nossas próprias forças, à consciência da inutilidade e perigo de tudo aquilo que é do homem para sentirmos, então, que não somos nada.
Tudo o que é deixado de nós é apenas o bastante para receber o poder da seiva vivificante do Espírito Santo. Aquilo que é do homem deve ser reduzido ao seu nível mais baixo. Tudo aquilo que é inconsciente com mais a mais completa devoção ao serviço de Cristo deve ser removido. Quanto mais completa a limpeza e poda de tudo o que é do 'eu', quanto menor a superfície que o Espírito Santo precisa cobrir, tanto maior será a concentração de todo o nosso ser, a fim de nos colocarmos inteiramente à disposição do Espírito.
Esta é a verdadeira circuncisão do coração - a circuncisão de Cristo. Esta é a real crucificação com Cristo, trazendo sempre no corpo, o morrer de Jesus.
Bendita limpeza! Bendita poda! A purificação feita pelo próprio Deus! Quanto devemos nos regozijar na certeza de que vamos produzir mais frutos.
Ó nosso Santo Lavrador, limpa e corta tudo o que há em nós e que poderia tornar-se em objeto de exibição, ou poderia transformar-se em fonte de autoconfiança e jactância. Senhor, mantém-nos humildes, para que nenhuma carne se glorie em Tua presença. Confiamos em Ti para fazer Tua Obra.
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