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sábado, 7 de agosto de 2010

Palavra do Pr. Álvaro Alén Sanches

Jo 3:16.Perdão
Ex 17:11,12.OraçãoSl 133.Comunhão


Sempre que estamos frente a um novo ano temos que enfrentar desafios já conhecidos e outros desconhecidos.
Sabemos, também, que teremos “Mar Vermelho”, “Rio Jordão” no caminho de cada dia e que enfrentaremos leões e gigantes – I Sm 17.34, 36, 50,51. Lidaremos com pessoas tais como: Jezabel; Cézar; Demas; Alexandre, o latoeiro – II Tm 4.14. Mas assim como Israel, Davi, Paulo foram vencedores, nós também venceremos no nome de Jesus – Mt 28.18,20.
Neste ano convidei e desafiei a Igreja do Senhor em Uberlândia a perseguir os seguintes objetivos: Perdão, Oração e Comunhão. E o que tem isto com a Obra Missionária? Vejamos:

A – Perdão (Lc 23.34) - A palavra perdão tem uma profunda raiz no hebraico e no grego. Duas no hebraico “cobrir”, “levantar” e três no grego “deixar ir”, “gracioso” e “soltar”. Dá para perceber que estas palavras, cobrir, levantar, deixar ir, gracioso e soltar estão ligadas de forma intrínseca com o exercício missionário. Por fim, conclui-se que o perdão é um Ato Divino e está ligado à tarefa diária de cada cristão e, por conseguinte, com o ministério da Igreja. Assim, se estou escrevendo para um site de cunho missionário, vou
discorrer sobre o perdão neste sentido. Somos embaixadores de Cristo na terra – II
Cor 5.18-20. A Igreja só justifica a sua existência se exercer o ministério do perdão a ela concedido por Jesus. A quem perdoardes será perdoado – Jo 20.23. A quem soltares será solto – Jo 11.44. Esta tarefa é divina, assim como o perdão é divino – Tg 5.14,20. Jesus o exerceu até a última hora – “Pai, perdoa-lhes...” (Lc 23.34).
É polêmico quando alguém vai até um sacerdote católico, confessa e sai como que purificado. O erro aqui é que eles chamam para si o poder de perdoar e desviam as pessoas, levando-as à Maria como se esta fosse a salvadora – At 4.12; I Tm 2.5.
Pior ainda é que a Igreja deixou de exercer o ministério do perdão – Mt 18.15-20 – para exercer ações contrárias à Escritura. Passamos a acusar, a julgar, a gladiar, enquanto, entre nós, temos milhões de pessoas que estão esperando por um samaritano (Igreja)
para curar as chagas social, moral e espiritual.

B – Oração (At 2.1-4 ) - A Igreja nasceu na oração. E com a obra missionária não foi diferente – At 13.1-3. Se fizermos uma ligação entre as palavras oração e missão, teremos centenas de referências entre elas – Sl 2.8 “Pede-me e eu te darei as nações por herança...”. Jesus diz: “Rogai ao dono da seara...” – Mt 9.36,38. Paulo pede
oração para abrir a porta da Palavra – II Ts 3.1,2.

Orar, hoje, tem sido uma tarefa esquecida. A irmã holandesa Corri Tem Boom disse que
quando os cristãos têm reuniões o diabo sorri, quando fazem grandes planos satã dá gargalhada, mas quando os cristãos oram, ele estremece. Paulo fala em II Ts 3.1,2 que devemos orar para que a Palavra tenha livre curso. E no verso 2, alerta sobre o homem maligno que não aprova que assim seja. Paulo faz alusão à Palavra como se ela estivesse numa corrida, ele deseja que ela corra de forma eficaz até alcançar o último ouvinte. Oremos por isto!

Você se lembra da oração do missionário Jonh Knox? “Dá-me a Escócia ou morrerei!”. O que o mundo precisa é de missionários apostólicos como ele, homens e mulheres que tenham o Espírito de Cristo para interceder – Is 53.11.
Se nos conscientizarmos da obrigação que temos como Igreja e nos unirmos no exercício da oração, as portas se abrirão e milhares de pessoas ouvirão as boas novas.

C – Comunhão – Esta palavra é um pilar na construção da obra missionária. Em João 17.21,
Jesus sabia que o sucesso da obra redentora dependeria da unidade dele com o Pai. O versículo 21 diz: “Como és tu, ó Pai, em mim, e eu em ti”.
Satanás sabe que um reino dividido não subsiste - Mc 3.24,25. Esta tem sido a preocupação de quem ama o Reino de Deus. Se a tarefa já é difícil, quando nos voltamos contra nós mesmos, se torna impossível.

O termo grego “koynonia” envolve a idéia de participação, comunhão, companheirismo e
contribuição:

1º - A obra missionária é um processo participativo – Ela não é um espaço apenas para uma denominação, agência ou grupo social, mas é um ministério para toda Igreja que deve fazer parcerias para concluir a tarefa - At 1.8.

2º - A obra missionária é uma obra de comunhão – Missão é unir os povos, e Jesus deu o exemplo ao aproximar-se da mulher samaritana, embora fosse judeu - Jo 4.9,10; Pedro com o gentil em Atos 10.23-43 e Paulo com os que o haviam afligido - At 16.34. Portanto, missão é unir, desfazendo as diferenças.

3º - A obra missionária é companheirismo – Atos 13.1-3. Quando falo de companheirismo lembro do que me disse um missionário: “...Pr. Álvaro, aqui no campo ficamos tão solitários, que procuramos amizade com pessoas que no Brasil não teríamos, facilmente, a oportunidade.” A obra missionária faz companheiros os que têm o mesmo desejo de fazer Jesus conhecido, e nisso não importa a placa da denominação que está apoiando o missionário - Ec 4.9-12.

4º - A obra missionária é contribuição – A contribuição é fruto da comunhão “Koynonia” que significa estar todos e tudo em comum - At 2.44. Foi esse o exemplo do irmão Barnabé - At 4.36,37. Por isso, o vocábulo grego “Koynonia” pode também significar “contribuição”. Veja Rm 15.26,27, o termo refere-se à contribuição da Igreja gentílica para com os crentes pobres de Jerusalém.

Venha conosco buscar estes três objetivos:

Perdão – Levá-lo a quem nunca ouviu falar do perdão de Deus em Jesus Cristo - Jo 3.16.

Oração – Move o braço de Deus e muda a história das nações - Ex 17.11,12.

Comunhão – É bom para corpo, alma e espírito - Sl 133.

Álvaro Alén Sanches Pr. Presidente da Igreja Evangélica
AD em Uberlândia-MG. Presidente da SEMAP (Serviço
de Missão aos Povos). Presidente da COMADETRIM
(Convenção dos Ministros das AD do Triângulo Mineiro)
Membro do Conselho da CGADB (Convenção Geral das
AD do Brasil) Região Sudeste. Casado com Tomiko San-
ches, têm três filhos e dois netos.

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